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Mostrando postagens de setembro, 2018

Rede Globo fez crescer demais idolatria de Chico Xavier e Jair Bolsonaro

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É muito perigoso contar com um suporte midiático e muito dinheiro para obter apoio, trabalhar um discurso envolvente e forjar pretensa unanimidade. O poder dominador da Rede Globo de Televisão, que influencia até uma boa parcela dos que dizem odiar a emissora, é decisivo na fabricação de ídolos que são difíceis de serem descontruídos. Vários apelos moralistas, da disciplina militar à filantropia, são usados como iscas para as pessoas tratarem certos ídolos como pessoas de reputação inabalável, quando são, na verdade, pessoas arrivistas e retrógradas. Muitos acham que Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier, é um ídolo acima das mídias e das ideologias. Engano: ele foi uma personalidade de direita, em toda sua vida, fato comprovado pelas próprias palavras dele, sempre conservadoras, e há 40 anos é um protegido da Rede Globo. Também as pessoas que odeiam a Rede Globo e adoram Jair Bolsonaro se esquecem que a própria Globo forneceu as condições psicológicas para permitir que o

Imagem de Chico Xavier cumprimentado por humildes lembra rito medieval

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Uma imagem aparentemente bonita pode revelar mais um dado negativo envolvendo Francisco Cândido Xavier. O ritual de beija-mão, em Uberaba, por volta do final da década de 1970, quando Chico Xavier viveu o auge de sua carreira e ganhou a blindagem da Rede Globo de Televisão, lembra um rito sacerdotal da Idade Média. A imagem parece comovente, mas é grosseira, e revela um caráter hierárquico e, de certa forma, hipócrita, no tratamento com o povo pobre. Isso envolve vários aspectos: idolatria religiosa extrema, sensacionalismo religioso, moralismo ultraconservador, domínio de um religioso (representante dos interesses místicos das classes dominantes) sobre a população pobre, atos de Assistencialismo etc. São dados que desmentem a imagem de "progressista" associada a Chico Xavier e que pega até mesmo esquerdistas e ateus desprevenidos, como galinhas seduzidas pelo balanço do rabo de uma raposa. A imagem tem um apelo de distanciamento hierárquico e revela tanto o culto

O fenômeno Bolsonaro e o apego ao passado dos brasileiros

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A ascensão de Jair Bolsonaro, com toda a certeza, não representa de forma alguma o novo. Ele representa o velho, o saudosismo doentio dos viúvos da ditadura militar, do "milagre brasileiro" de 1969-1974, da democracia castrada de 1974-1979 e, em outros aspectos, de antigos privilégios anteriores a 1930, como o elitismo da República Velha e a religiosidade do período colonial. A neurótica ânsia de uma parcela de brasileiros em querer ver um símbolo do autoritarismo político governando o país é sintoma desse apego ao passado que contagia muitos brasileiros. Não é uma nostalgia saudável, dessas que evocam o glamour de tempos passados. É um apego doentio, um desespero em resgatar privilégios e condições sociais que hoje não fazem sentido. O apego é tanto que as pessoas se incomodam com a possibilidade de morrerem velhos feminicidas, que outrora haviam sido símbolos de um machismo punitivista, que resolvia problemas conjugais a bala. Dois famosos feminicidas, já idosos

A diferença dos pretensos médiuns no Brasil e no exterior

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" OH, NÃO, ESTÃO USANDO MEU NOME PARA FORJAR PSICOGRAFIA!". Há uma grande diferença entre os pretensos médiuns do exterior e os do Brasil. Não vamos falar dos verdadeiros médiuns, porque eles são muito raros e se trata de um outro tema que requer estudos mais sérios e extremamente cautelosos. Falamos aqui dos pretensos paranormais que, para promover sensacionalismo e faturarem com isso, inventam mensagens atribuídas a personalidades mortas. Os pretensos médiuns do exterior são geralmente pessoas ligadas a ocultismo, com um apelo místico tão grotesco e exagerado que não dá para enganar. São geralmente pessoas cujas práticas se equiparam a dos astrólogos, tarólogos e leitores de bola de cristal. Recentemente, uma pretensa mensagem psicográfica atribuída ao espírito da atriz estadunidense Brittany Murphy foi divulgada. É uma mensagem de claro apelo sensacionalista e cuja abordagem se encaixa na narrativa equivocada da imprensa marrom, que pega pesado demais na tra

Missivista comenta tragédia de feminicidas

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Recebemos a carta de Adalberto Mello, de Sorocaba, que comentou sobre a nunca admitida tragédia dos feminicidas. "Olá, amigos! Me surpreende que uma página de questionamentos espíritas fale também de assuntos controversos que não se lê em lugar nenhum, que é a tragédia que os feminicidas, aqueles homens que matam as mulheres, em maioria suas próprias companheiras mas podendo ser até colegas de trabalho ou desconhecidas, atraem para si mesmos. A sociedade ignora que os feminicidas, pela sua personalidade explosiva e por suas práticas autodestrutivas, também produzem suas tragédias. Creio que até eles sabem de sua tragédia, porque eles ficam patrulhando a imprensa o tempo todo, porque não querem sofrer um infarto ao lerem uma notícia a respeito deles mesmos. É um absurdo que setores da nossa sociedade se irritem quando se fala que velhos feminicidas estão doentes. É a biologia, são questões biológicas. É chocante que, por exemplo, um feminicida que cometeu seu crime nos ano

Brasil, um país de arrivistas?

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Existe um tipo de pessoa muito peculiar no Brasil, embora nosso país não seja o único, evidentemente, a ter um tipo assim. É aquela pessoa que começa fazendo coisas negativas para levar vantagem. Uma espécie de trapaceiro que quer vencer na vida puxando o tapete do outro. Um furador de fila. Tempos depois, a pessoa pega carona em algum fenômeno socialmente mais avançado, para se consolidar nas vantagens e privilégios adquiridos, e passa a bancar o "certinho". A memória curta, combinada com o jeitinho brasileiro, faz ocultar o passado negativo do arrivista, e cria uma narrativa na qual só se descreve a trajetória mais recente e "limpinha". É como um livro no qual se rasga o primeiro capítulo, às vezes o segundo ou terceiro, e passa a ser oficialmente lançado a partir do capítulo posterior. Isso ocorre muito no Brasil, mas não é só esse aspecto que levemos em conta. Afinal, vivemos a supremacia dos arrivistas. Nos esquecemos que uma das pessoas oficialme

Espiritismo brasileiro e bolsonarismo na véspera da "data-limite"

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Hipócrita, o Espiritismo brasileiro que traiu Allan Kardec e prometeu "recuperar as bases espíritas" do pedagogo francês sem deixar o igrejismo viciado da deturpação, age por omissão. Oficialmente, o Espiritismo brasileiro não trouxe uma postura política definida, fingindo ser "progressista" e defendendo ideias reacionárias. Apoiou o golpe político de 2016, exaltando Sérgio Moro, o MBL, a Operação Lava Jato e os "manifestoches", como se fosse o "início de uma nova era de Regeneração e Progresso da humanidade". Apoiou os retrocessos do governo Michel Temer, como a reforma trabalhista, como formas de "promover o desapego material" dos brasileiros. Apoiou a precarização do mercado de trabalho como meio de "valorizar o espírito de serviço e de abnegação para o progresso do espírito". E viu na pejotização uma falsa recompensa para os sacrifícios a serem impostos aos trabalhadores. Denúncias provam que o falecido palestr

Por que o Espiritismo brasileiro não vibrou para deter a ascensão do fascismo?

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QUE PÁTRIA DE EVANGELHO É ESSA? QUE ESPÍRITOS DE LUZ SÃO ESSES? QUE LÍDERES TEREMOS PARA O TAL "REINO DE LUZ"? ESTRANHO... Estamos perto da tal "data-limite" e o Brasil vive a ascensão do fascismo. Ele estava latente em atos isolados, crimes diversos como extermínios de homossexuais, cyberbullying , feminicídios, extermínios de gente pobre, pistolagem no campo etc. Mas hoje a coisa se agravou e a sociedade que atuava de forma mais fragmentada parece que se articulou para tomar de vez o poder. O que há de mais sórdido na sociedade, de cantores e atores medíocres e decadentes até feminicidas e psicopatas, passando por setores do latifúndio e do empresariado, estão "esperançosos" em ver seu ídolo político, o ex-capitão Jair Bolsonaro, governando o Brasil. A situação tem enredo de obra kafkiana, pois Bolsonaro não tem motivos para se tornar um favorito para governar o país. Até não tem. Afinal, suspeita-se que o economista Paulo Guedes e seus alia

Burrice e moralismo fazem sociedade ter medo de feminicidas morrerem

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Suponhamos que existam dois homens em situações biológicas semelhantes. São dois homens de 54 anos, um músico de heavy metal  considerado de boa índole no seu meio, outro um empresário da alta sociedade que cometeu um feminicídio, no final dos anos 1980 e dele saiu impune. Os dois tiveram um mesmo histórico de uso de cocaína, consumo regular de nicotina e eventuais casos de embriaguez alcoólica. Ambos sofrem, hoje, grave ocorrência de câncer, que atinge estágio terminal. Apesar da igual condição de grave enfermidade, a sociedade moralista dá um tratamento desigual aos dois. Quanto ao músico heavy , a sociedade moralista torce para que ele morresse o mais rápido possível. Quanto ao feminicida, porém, a mesma sociedade se ofende só de ser informada pela doença em estágio mortal. Os moralistas se irritam só de serem informados que o feminicida está com câncer. Acham que o sujeito está novo para morrer e que a informação é um "dano moral". Sociedade insólita e s

Textos de Chico Xavier e outros "médiuns" são ocos e sem beleza

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MENSAGENS DOS "MÉDIUNS" DO ESPIRITISMO À BRASILEIRA SÃO COMO EMBALAGENS VAZIAS: BONITAS NA FORMA E VAZIAS NO CONTEÚDO. Muitas pessoas leram, e muito mal, os textos trazidos pelos "médiuns" do Espiritismo brasileiro, a partir do exemplo de Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier. Tomadas de muita emoção, essas pessoas, mesmo no contato superficial com tais textos, passam a dar declarações exageradas e, em muitos casos, inconvenientes. Uns atribuem profundidade nos textos igrejeiros apreciados. Outros, as lições de vida e de sabedoria. Outros ainda, de maneira mais exagerada e delirante, veem nessas mensagens clareza e transmissão de conhecimentos. Esquecem essas pessoas que elas se inebriaram de deslumbramento religioso, adorando textos igrejistas que só possuem relatos místicos. Os textos a que, erroneamente, se atribuem "sabedoria", "clareza" e "conhecimento" são apenas obras que trazem ora o moralismo religioso, ora o

Sonhamos com os "médiuns" e o Brasil agora está sob risco de um pesadelo

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JAIR BOLSONARO E GENERAL MOURÃO - RISCO DO BRASIL VIVER DÉCADAS SOB O REGIME FASCISTA, INAUGURADO SOB O APARATO DO VOTO LIVRE. Muitos brasileiros, como na estória de Peter Pan, foram sobrevoar jardins floridos, sob o céu azul, liderados por Chico Xavier. Adultos e até idosos, de repente, criaram um espaço onde o "mundo da fantasia" criava uma suposta realidade, um terreno onde a lógica e o bom senso eram proibidos de entrar. A desculpa era que "é necessário ouvir a voz do coração" ou "tem certas coisas que passam pela razão humana que a lógica se mostra incapaz (sic) de explicar". Ou, mais ainda: "tem vezes que a gente para para pensar e vê que o coração está acima da razão". São alegações emocionais, que muita gente acha linda, e que pega desprevenidas muitas pessoas que se dizem com algum esclarecimento lógico. Isso é bom? Não, isso é horrível, sobretudo por conta desse apelo piegas que tais ideias emotivas e sentimentalistas possu

Sociedade começa a questionar padrão de "pacifismo" defendido pelo Espiritismo brasileiro

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JAIR BOLSONARO, CÍNICO, FAZENDO POSE DE ATIRADOR, NO HOSPITAL, O QUE PODE ESTIMULAR AS AÇÕES VINGATIVAS DE SEUS SEGUIDORES CONTRA OS OPOSITORES DO CANDIDATO DO PSL. Até pouco tempo atrás, aceitava-se qualquer texto que pareça "favorável à paz". Mesmo que seja a "paz" do opressor, tolerante com sua desgraça e, da mesma forma, tolerante com os abusos do opressor, até as forças progressistas que lutam contra a opressão, sem querer, defendiam a "paz" que protege os opressores. O incidente com Jair Bolsonaro chegou a criar, na chamada mídia hegemônica, uma comoção que chegou aos níveis da pieguice. Não se sabe por ingenuidade ou tendenciosismo - a mídia hegemônica é bastante conservadora - , a mídia chegou a falar em "necessidade de tolerância", rejeitando "polarizações" do "Fla-Flu ideológico". Quer dizer, a mídia hegemônica tentou dar a impressão de que a candidatura de Jair Bolsonaro é "tão salutar" quanto a

Por que os brasileiros ignoram a gravidade da deturpação do Espiritismo?

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A deturpação do Espiritismo brasileiro, através da catolicização de seus postulados, não é um ato acidental ou inocente. Ele envolve um processo de desonestidade doutrinária, e todo processo de desonestidade neste sentido representa alguma traição e desvio das lições originais. Fala-se nisso e, no entanto, os brasileiros médios se sentem ao mesmo tempo leigos e indiferentes a essa gravidade. Não se incomodam com a chamada "vaticanização" da Doutrina Espírita e até ficam felizes quando certos igrejeiros dissimulados condenam a catolicização que eles mesmos praticam. A condenação, vale lembrar, se refere apenas à "vaticanização dos outros", uma forma de certas lideranças passarem por cima das outras para levar vantagem. Oficialmente, a maioria dos brasileiros se conforma com a situação em que se encontra o Espiritismo brasileiro, completamente desinformada da gravidade da deturpação. São manipulados por uma narrativa oficial na qual, como uma sinopse de