Rede Globo fez crescer demais idolatria de Chico Xavier e Jair Bolsonaro
É muito perigoso contar com um suporte midiático e muito dinheiro para obter apoio, trabalhar um discurso envolvente e forjar pretensa unanimidade. O poder dominador da Rede Globo de Televisão, que influencia até uma boa parcela dos que dizem odiar a emissora, é decisivo na fabricação de ídolos que são difíceis de serem descontruídos. Vários apelos moralistas, da disciplina militar à filantropia, são usados como iscas para as pessoas tratarem certos ídolos como pessoas de reputação inabalável, quando são, na verdade, pessoas arrivistas e retrógradas. Muitos acham que Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier, é um ídolo acima das mídias e das ideologias. Engano: ele foi uma personalidade de direita, em toda sua vida, fato comprovado pelas próprias palavras dele, sempre conservadoras, e há 40 anos é um protegido da Rede Globo. Também as pessoas que odeiam a Rede Globo e adoram Jair Bolsonaro se esquecem que a própria Globo forneceu as condições psicológicas para permitir que o