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Missivista reclama do moralismo retrógrado dos pais e da sociedade

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Um missivista, que usa o pseudônimo de Aurélio, escreveu a seguinte carta reclamando do moralismo retrógrado de sua mãe e seu pai. Ele é adulto, mas é tratado como criança e ainda seus pais sofrem quando não são obedecidos por ele: "Prezada equipe do Estudo Realmente Espírita, Como o Espiritismo trata de trabalhar as questões humanas, vale aqui meu desabafo. Tenho 44 anos, moro com os pais, minha vida foi quase toda de adversidades acumuladas sem controle, não tenho um emprego estável e meus pais às vezes querem que eu faça tudo só para eles, de manhã. Eles são espíritas, pelo menos no sentido que se conhece no Brasil. Eu fui, mas isso nunca me ajudou na vida, e, como o moralismo dessa religião não resolve muito e ela sempre considera as vítimas de um infortúnio como culpadas - é aquele papo de criminalização da vítima - , então eu larguei essa religião, porque eu recorri a ela para me ajudar e me dar mais sorte na vida e o que me ocorreu foi o contrário. Volta e meia te

Pais imaginam que filhos só "fazem algo" quando é para outra pessoa

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Muitos pais de família não conseguem entender a individualidade de seus filhos. Reclamam que eles se ocupam de tarefas que só os pais julgam "inúteis" e "desocupadas", supostamente atribuídas ao lazer e à diversão. Em muitos casos, os filhos leem livros, veem páginas informativas - não necessariamente noticiosas, mas transmissoras de Conhecimento - na Internet, e treinam escrita com seus blogs. Os pais não reconhecem isso. Pensam que os filhos deveriam "meter a cara" e "dar murro em ponta de faca, mesmo", em ocupações mais árduas. É a mãe que acha que o filho "nada quer na vida". Ou o pai que se irrita porque o filho só quer tarefas de acordo com sua vocação. O moralismo familiar desse teor, apoiado pelo Espiritismo brasileiro, é extremamente conservador, embora seus defensores julguem estar "acima dos tempos". Esse moralismo é retrógrado, porque segue padrões antiquados de servidão e submissão humana e apostam n

Estelionatário é preso por usar linhas telefônicas atribuídas a pessoas mortas

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Um homem foi preso acusado de estelionato, usando linhas telefônicas que ele mantinha através de nomes de pessoas já falecidas. Entre os nomes usados, está o do ator Domingos Montagner, falecido por afogamento em 2016. Os nomes eram usados para que o criminoso fizesse vários pedidos de instalações de planos de telefone, internet, TV a cabo e celular. A polícia encontrou na casa do acusado vários documentos, além de cartões de crédito e computadores portáteis que confirmam a fraude. Num país em que se usa os nomes dos mortos para fazer mensagens de propaganda religiosa, isso fica muito fácil. É o país das fake news , dos usuários fake  de Internet, da popularização fake  dos robôs e algoritmos. Um país que gerou até um "filósofo" fake , o Olavo de Carvalho. Já se usaram "robôs" para tentar comprovar a "psicografia" fake  de Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier. Por isso, há a permissividade de supostas psicografias que não passam de m

Leitor reclama da "indústria da morte" a surgir de medidas do governo Bolsonaro

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O leitor Leandro Apolinário, do Estado de São Paulo (não creditou a cidade de residência), escreveu uma carta indignada contra a "indústria da morte" das medidas do governo Jair Bolsonaro: "Caros amigos, É assustador que medidas adotadas pelo presidente Jair Bolsonaro sinalizem o estímulo à morte dos cidadãos. Vejamos. Há a flexibilização do porte de armas, que permitirá o agravamento da já preocupante guerra civil que ocupa os noticiários policialescos de todo dia. Tem-se a liberação dos agrotóxicos, que irão botar veneno nos alimentos. Tem-se a redução de tributos e tarifas do cigarro, que irão estimular o tabagismo que mata milhares de brasileiros, muitos de forma prematura. Tem-se agora a ampliação dos pontos de conduta no trânsito, de 20 para 40, fazendo com que os infratores sofram punições cada vez mais brandas. E ainda o cancelamento dos 'pardais', que eram aquelas câmeras que registravam infrações no trânsito. E não vamos esquecer da

Sobre o medo sentido pelos espíritas brasileiros

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O dito espírita brasileiro vive com medo. Como segue uma religião e se julga protegido pela Fé, ele se julga forte e corajoso. Mas quando chega um texto questionador, ele evita. Foge de medo. Não lê o texto, vê logo o enunciado e reconhece que o tema não lhe é agradável. Ele prefere sonhar com gatinhos e cãezinhos pulando em Nosso Lar, ou ver a cabeça de Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier, flutuando feito um balão no céu. Quando vê um texto que revela o roustanguismo oculto no Espiritismo brasileiro, a pessoa não lê. Como segue uma religião, ele tem ilusão de ser, além de forte e corajoso, esclarecido e humilde. No entanto, o evitamento revela seu medo. Medo de romper com as ilusões. É um medo de ver dogmas que passou a acreditar firmemente, apesar de desprovidos de fundamento lógico, serem derrubados. É um medo de ver que, quando Erasto estava falando dos inimigos internos do Espiritismo, não era sobre os evangélicos da Igreja Universal que atuam próximo a um

Fé X Razão: o pior conflito entre espíritas franceses e brasileiros

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Não devemos iludir com o mel das palavras e com o dócil aparato das imagens. O Espiritismo original, francês, e o Espiritismo brasileiro possuem sua maior e conflituosa divergência. É aquela entre a Fé e a Razão. Na aparência, tudo parece igual, visto na superfície. Allan Kardec defendendo a Razão, mas reconhecendo o valor da Fé. Por outro lado, Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier, defendendo a Fé, mas, em tese, reconhecendo o valor da Razão. Na aparência, tudo parece caminhar para o mais saudável equilíbrio. Mas não é isso que acontece. O Brasil é um país com a maioria do povo desinformada de muitas coisas e, portanto, vulnerável às armadilhas fáceis do discurso mistificador das religiões. O Brasil é o único país no qual o "bombardeio de amor" (do inglês love bombing ) é visto por um grande número de pessoas como uma coisa boa. Tem até o idiota da Internet, dizendo: "Se houvesse mais bombardeio de amor, na moral, galera, o mundo estaria vivend

É fácil errar muito e não querer ser punido

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No país em que criminosos de boa posição social não querem ser condenados, faz sentido que o Espiritismo brasileiro venha com essa ladainha. A de dizer que seus palestrantes e "médiuns" são "imperfeitos", "erram muito" e coisa e tal. Palestrantes, com estranho orgulho, vão logo dizendo "eu sou o que mais erro na humanidade". Casas ditas espíritas falam de "integrantes imperfeitos", de pessoas que "não são certinhas" etc. Que "orgulho de errar" é esse? De repente os membros do Espiritismo brasileiro passaram a ter essa estranha vaidade. É a vaidade de se acharem "perfeitos" na sua imperfeição, e ficarem alardeando o tempo todo que "erram muito". A quem interessa falar a toda hora que o Espiritismo brasileiro erra muito? É aquela moda do "gente como a gente"? É porque governo ideal é o de Jair Bolsonaro, que sai por aí errando e errando e sem cometer um único acerto sequ