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Mostrando postagens de agosto, 2018

Dois velhos feminicidas estão morrendo. E agora?

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FEMINICÍDIO É UMA PRÁTICA MOVIDA PELO IMPULSO MACHISTA, DO QUAL OS PRÓPRIOS FEMINICIDAS ESCONDEM SUA INCLINAÇÃO AUTODESTRUTIVA. Na farra do feminicídio, conforme os noticiários mostram, um fato chama a atenção. Dois antigos feminicidas, na casa dos 80 anos de idade, estão morrendo e ninguém presta atenção a isso. Não vamos dizer os nomes deles, mas eles são conhecidos e ligados a ricas famílias de São Paulo. Um cometeu um crime nos anos 1970, outro nos anos 2000. O que cometeu o crime nos anos 1970 preocupava seus amigos, já na época do crime, pelo intenso tabagismo e pelo uso de cocaína do referido machista, que nos últimos anos já havia deixado as drogas, mas continuou consumindo cigarro comum. Com 84 anos, esse sujeito, símbolo do machismo conservador, já perdeu um rim e estaria com os pulmões fraquejados. Consta-se que ele sofre de câncer há 30 anos, mas ele teria sido diagnosticado de maneira tardia. Além disso, ele estaria também sofrendo de mal de Alzheimer, que e

Chico Xavier e os estragos da fascinação obsessiva

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A PERDIÇÃO DA FASCINAÇÃO OBSESSIVA POR CHICO XAVIER. Terrível o estrago de décadas para promover um ídolo religioso. As pessoas recebem o "produto pronto", ou seja, o ídolo religioso delineado como "símbolo de amor e bondade" e "exemplo de caridade". Mal sabem que, no caso mais típico do suposto médium Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier, o que se houve foi uma propaganda enganosa das mais habilidosas. Chico Xavier, o maior e mais deplorável traidor dos ensinamentos espíritas, não por ter surgido dentro da doutrina, mas por não assumir responsabilidades que prometia cumprir, teve uma trajetória cheia de confusões e incidentes gravíssimos. Esses incidentes estão relacionados, sobretudo, a obras literárias fake , que levavam os nomes de famosos mortos para promover sensacionalismo e alavancar as vendas. Da mesma forma, Chico se envolveu em fraudes de materialização, falsa psicofonia e em práticas de mero Assistencialismo que muitos pensam s

O conservadorismo enrustido dos espíritas brasileiros

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Os espíritas brasileiros, aqueles que seguem a essência igrejeira do movimento espírita, são pessoas estranhas. Acreditam eles que, quando fazem coisas acertadas, agem por consciência própria, mas quando erram, agem por influência de algum obsessor. No que se diz à ideologia conservadora, são ao mesmo tempo energicamente conservadores, mas com mania de quererem ser reconhecidos como "progressistas". Ultimamente, vários seguidores do movimento espírita andam reclamando das acusações de que a religião teria apoiado o golpe político de 2016. Apelam para "ampla defesa", "argumentos lógicos" e "maiores esclarecimentos", coisas que nunca se lembram quando as coisas lhes são sempre favoráveis. Não querem assumir aquilo que demonstravam de forma taxativa na véspera. Palestrantes e publicações do movimento espírita, durante as manifestações do "Fora Dilma" em 2016, se apressaram a anunciar que a regeneração chegou, que os manifesta

Sony admite: Michael Jackson foi o Humberto de Campos da vez

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Michael Jackson, conhecido rei do pop, tem sua popularidade comparável ao astro pop da religião brasileira, o "médium" Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier. O Rei do Pop é superestimado em sua carreira, que na verdade teve altos e baixos, mas sem chegar à irregularidade cheia de graves tropeços e tombos como as do "médium" brasileiro, com muito mais baixos (e bota baixos nisso) do que altos. Mas Michael Jackson também viveu seus momentos póstumos de Humberto de Campos, como atestou notícia divulgada ontem na imprensa internacional. O irmão do cantor, Randy Jackson - que com ele integrou a banda The Jacksons e, portanto, tem moral para descrever as performances do falecido - , denunciou que o álbum póstumo Michael , de 2010, contém vocais fake  atribuídos ao cantor em algumas faixas. Em seguida, uma fã do cantor, Vera Sarova, através de um documento obtido pela especialista em redes sociais Karen Civil, demonstrou também que os vocais utilizados em algum

Igrejeiro e medieval, Espiritismo brasileiro será vítima de sua própria data-limite

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A notícia recente de que um "médium espírita", o paranaense Maury Rodrigues da Cruz, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas (sic), denunciado por 20 pessoas que o acusam de estelionato e abuso sexual, é mais um na coleção de incidentes infelizes do Espiritismo brasileiro. Uma das 20 vítimas, que seriam em maioria homens, o engenheiro Fernando Frazão detalhou que o acusado fingia incorporar um "espírito" para promover abusos sexuais em cada vítima. As acusações remetem a práticas antigas, que em muitos casos prescreveram. O caso, que está em segredo de justiça, pediu ao acusado dez dias para enviar sua defesa. Maury pediu aos seus seguidores "orações em seu favor". Tivemos caso de pediatra acusando uma criança de sete anos, vítima de abuso sexual, de "possuir energia sexual" que atraiu seu tio e praticante do ato. A culpabilização da vítima é uma prática comum no movimento espírita, sob o pretexto de "reajuste

Lulu Santos, vivo, tem seus dias de Humberto de Campos

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A permissividade com que se produz, em nome do Espiritismo, mensagens fake  atribuídas aos mortos permite que se produzam textos falsos aqui e ali. A proliferação de páginas de notícias falsas - ou fake news  - é tão grande que atinge até mesmo a grande imprensa, sobretudo através da contratação de jornalistas pouco gabaritados. Há até fake news  desmoralizando Lula, entre os quais boatos de posses de apartamento e sítio que nunca foram devidamente esclarecidos, mas valeram sentença criminal nas mãos de uma Justiça tendenciosa. Mas há  outro  texto de fake news  dizendo que um famoso feminicida, já idoso - com passado de tabagismo intenso e drogas, vivendo sem um rim e, portanto, com idade para sofrer doenças graves (no caso, câncer) - estaria "muito ativo nas redes sociais". A notícia é falsa, até porque, a essas alturas, ele apenas quer repousar, já no fim de sua vida. Octogenário, a última coisa que ele teria é um apetite de redes sociais comparável ao de um yout

Espiritismo brasileiro e o pacifismo de sofá

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É um cacoete dos brasileiros endeusar qualquer texto sobre paz. Não importa a autoria, se o balé das palavras garante o efeito analgésico das mensagens aparentemente belas, num aparato de pureza dos textos arrumados, enfeitados e agradáveis. Mas isso pode se constituir numa gafe vergonhosa, se observarmos o contexto de tais mensagens. Assim como sugere o ditado popular "de boas intenções, o inferno está cheio", podemos também trocar a expressão "boas intenções" com belas palavras. Observa-se a atitude de boa-fé que as esquerdas progressistas têm em relação a Francisco Cândido Xavier. ídolo religioso mais alvo de idealizações no Brasil e, talvez, no mundo. Afinal, nunca se faz, em outra parte do mundo, idealização tão extrema, como se o ídolo religioso se moldasse não pelo que realmente é, mas pela imagem idealizada de seus seguidores apaixonados. As esquerdas endeusando uma figura bastante conservadora como Chico Xavier acabam caindo no ridículo, porqu

Sem querer, Ricardo Kotscho faz "propaganda" de Jair Bolsonaro

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Com tamanha ingenuidade e movido pela fascinação obsessiva, um dos perigosos processos de obsessão alertados pela literatura kardeciana, o jornalista Ricardo Kotscho cometeu o gravíssimo equívoco de se lembrar de um dos maiores deturpadores do Espiritismo brasileiro. Fala-se em Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier, o farsante que começou lançando obras fake  que revoltaram o meio literário e terminou como o "filantropo da Rede Globo". Tomado de paixões religiosas, tão perigosas quanto as paixões do sexo mais sombrio, Kotscho fez o que os fãs da atriz Allison Mack não seriam capazes de fazer por ela, depois dela ser denunciada por envolvimento em tráfico e exploração sexual pela seita religiosa NXIVM. Kotscho se ilude com a imagem adocicada de Chico Xavier, trabalhada engenhosamente pela Rede Globo nos últimos 40 anos, de maneira tão tendenciosa que parece convincente. O texto que ele reproduz causa estranhezas na agenda das esquerdas, porque apela mais para a con

Por que o Brasil faz tanta apologia ao erro?

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JAIR BOLSONARO E CHICO XAVIER - CARISMAS FORJADOS A CUSTA DE MUITAS CONFUSÕES E ERROS GRAVÍSSIMOS. Um dado preocupa muito, no Brasil das últimas décadas. É a chamada complacência ao erro ou, em muitos casos, a apologia ao erro. Sob a desculpa de que todos erram na vida, o erro torna-se tão banalizado que ele não consegue sequer ameaçar reputações nem arranha a popularidade de alguém. A recente vantagem de Jair Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto mostra o quanto isso é preocupante, diante de um político fascista sem um projeto consistente de país. Marcado por um ato de terrorismo cometido no passado, por posturas antissociais que envolvem injúria racial e apologia ao estupro, Jair ainda é conhecido por propostas anti-populares, como o fim dos direitos trabalhistas sob o pretexto de resolver o desemprego. Jair tem propostas surpreendentemente idênticas ao do impopular presidente Michel Temer, mas, de forma surreal, arranca popularidade extrema nas redes sociais. Na

Espiritismo, falsa modéstia e mania de triunfalismo

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Chico Xavier nunca foi de frases bonitas, do contrário que seus deslumbrados seguidores pensam. Pelo contrário. Observando bem essas frases, elas nunca passaram de um amontoado de trocadilhos baratos, mensagens banais de mero moralismo religioso. Há indícios de que várias dessas frases foram copiadas de livros de autoajuda. Sem falar do próprio mito de Chico Xavier, reinventado pela Rede Globo nos mesmos moldes do que Malcolm Muggeridge, jornalista católico inglês, fez em prol de Madre Teresa de Calcutá. Madre Teresa, depois denunciada por maus tratos, era também uma artífice em frases de efeito, que fazem a festa da pseudofilosofia das redes sociais. As frases de Madre Teresa são mais politicamente corretas e conseguem enganar muita gente que acaba acreditando que ela é "ativista social". Já Chico Xavier não consegue enganar. Suas frases são sem graça, um tanto rasteiras, seguindo apenas o processo de oposição de ideias, como "silêncio X voz", "s

Espiritismo brasileiro cai em contradição com suas "profecias"

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CONFORME MOSTRA O CORREIO ESPÍRITA, O MOVIMENTO ESPÍRITA APOIOU O GOLPE DE 2016, MAS AGORA ADMITE CRISE APÓS ATRIBUIR O MOMENTO ATUAL COMO "COMEÇO DA REGENERAÇÃO". O Espiritismo brasileiro tem um grande erro: brinca de tiro ao alvo em relação ao futuro, dizendo que acertou, mas depois sendo forçado a assumir o erro. Desde, pelo menos, há 65 anos, o movimento espírita tenta forjar um "futuro" para o Brasil que cai por água abaixo, diante de sucessivos profetismos. Atribuiu-se vários começos de regeneração humana: 1939, 1945, 1952, 1964, 1970, 1979, 1982, 1989, 1999, 2000, 2010, 2012 e, agora, teremos 2019. Tantas alegações, que no calor do momento são certeiras, mas que depois se tornam frustradas de maneira vergonhosa. Os espíritas brasileiros, com sua sede roustanguista de forjar um país que mandasse no mundo na esfera religiosa e política - juntando o auge do Império Romano ao apogeu do Catolicismo medieval - , no caso o Brasil como "Coração do

Caridade de Chico Xavier favoreceu a imprensa sensacionalista

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A "maior caridade" de Francisco Cândido Xavier não foi uma caridade, mas uma perversidade motivada pelo arrivismo e pelo sensacionalismo. A divulgação de "cartas mediúnicas", sobretudo nos anos 1970 e 1980, só serviu para promover exotismo através de uma suposta mediunidade. A atividade, que fascina muita gente pelo apelo religioso e pelo moralismo familiar que isso significa, no entanto é uma coleção de leviandades. Primeiro, pelo caráter catártico das reuniões "mediúnicas": verdadeiras orgias da fé e do misticismo, com o mesmo êxtase mórbido das festas regadas a sexo, drogas e álcool, mesmo não tendo esses três elementos. Segundo, pelo estímulo à obsessão espiritual pelos entes queridos falecidos. Há casos de mães que ficaram histéricas e até pulavam escandalosamente diante da divulgação de supostas mensagens atribuídas a filhos mortos. Terceiro, pelas fraudes que são feitas, facilmente identificáveis pela comparação das caligrafias "me

Como os brasileiros são manipulados e não sabem!

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CHICO XAVIER E JAIR BOLSONARO - SUBPRODUTOS DE UMA INDÚSTRIA DA EXPLORAÇÃO DA CATARSE EMOCIONAL HUMANA. O Brasil é um país atrasado. Mas não da forma como o status quo midiático, jurídico, político e religioso tenta dizer para a maioria de brasileiros. O nosso país está tomado de um padrão de percepção das coisas que remete mais à Idade Média. O padrão de moralismo da maioria dos brasileiros é medieval. Nosso padrão de caridade, na qual o que importa mais é idolatrar o benfeitor, pouco se ligando para os mais necessitados (na melhor hipótese, tratados como animais domésticos), é extremamente medieval. Nossos ídolos, nossos apegos, nossas fantasias, são medievais. E nossa teimosia faz o Brasil querer ser medieval no futuro, como se estivéssemos ainda no século 5 e achamos o século 12 - começo do auge da Idade das Trevas - o máximo de futurismo. Num sentimento de moralismo esquizofrênico, muitas pessoas, achando que dão lição de desapego, ficam felizes e resignadas quando a