Atentado em Suzano ocorreu a poucos metros de "centro espírita"
O Espiritismo brasileiro, por sua natureza deturpada e seu "vale-tudo" doutrinário em prol de devaneios católico-medievais, traz azar.
Em Niterói, Salvador, Juiz de Fora, Rio de Janeiro e São Paulo, há vários exemplos de crimes e incidentes negativos ocorridos a poucos metros das "casas espíritas".
A religião é tão irregular e dissimulada - ninguém assume os desvios doutrinários que fazem aos ensinamentos de Allan Kardec - que até os tratamentos espirituais trazem mau agouro.
Em vez de resolver os problemas dos seus pacientes, os tratamentos espirituais acabam piorando suas vidas, trazendo ainda mais azar na vida dos que já sofrem suas aflições diárias.
E aí um incidente ocorreu hoje, em Suzano, no interior de São Paulo.
Na Escola Estadual Raul Brasil, hoje de manhã, dois adolescentes invadiram a instituição e abriram fogo contra várias pessoas.
De imediato, cinco crianças que estudavam no local e uma diretora morreram. Até 12h30, outras duas pessoas morreram no Hospital Santa Maria, no mesmo município.
Os dois atiradores se mataram.
A ocorrência é um aviso para o risco da liberação do porte de armas proposta pelo governo Jair Bolsonaro e consentida pelo seu ministro da Justiça, Sérgio Moro.
Sérgio, ex-juiz paranaense que havia se destacado na Operação Lava Jato, tornou-se um dos principais heróis do "movimento espírita", nos últimos anos.
Ele era visto como um "enviado de benfeitores espirituais" para socorrer "um povo cansado de tanta corrupção e impunidade".
"Médiuns" como João Teixeira de Faria, o João de Deus, e Divaldo Franco exaltaram a figura de Moro, cuja ascensão atribuiu-se a uma suposta previsão de Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier.
Mas Chico Xavier não previu Sérgio Moro, nem Aécio Neves nem Jair Bolsonaro, nessa suposta "profecia" de 1952, mais um devaneio do que uma previsão.
Todavia, pela natureza ultraconservadora de Chico Xavier - nunca devidamente admitida pelos seus seguidores e simpatizantes - , ele teria apoiado qualquer um dos três, mesmo com ressalvas.
Voltando ao atentado, o que chama a atenção é que ele ocorreu a poucos metros da "casa espírita" A Caminho da Luz, situada a dois quarteirões.
O "centro espírita" se localiza na alameda Meyer Joseph Nigri, e a escola onde ocorreu a chacina, na Rua Otávio Miguel Silva. As duas são ligadas pela Rua Taubaté.
Em várias partes do país, incidentes negativos acontecem perto de "centros espíritas" (diga-se os chamados "kardecistas").
Na região de Madureira - que envolve da Praça Seca a Irajá - , existe um "centro espírita", o Leon Denis, em Bento Ribeiro.
A área é um reduto de milicianos e vários de seus locais são ambientes de muita insegurança e medo. Bento Ribeiro é, também, local onde o presidente Jair Bolsonaro, nascido no interior paulista, foi criado.
Na Praça Seca, há também a "influência" do Lar Frei Luiz, na Taquara. A Praça Seca, bairro de acesso de Madureira a Jacarepaguá e Barra da Tijuca, chega a sofrer tiroteios em plena luz do dia.
Em Salvador, a maioria das ocorrências criminosas e trágicas acontecem em áreas próximas aos "centros" Cidade da Luz, em Pituaçu, e Paulo e Estêvão, em Amaralina.
O "centro" Paulo e Estêvão chega a localizar no "calcanhar" do Nordeste de Amaralina, considerado um dos bairros mais perigosos da capital baiana.
Na Boca do Rio, sob o raio de influência da Cidade da Luz, facções criminosas chegam a dominar escolas públicas locais.
Já em São Paulo, na própria sede da Federação Espírita do Estado de São Paulo (FEESP), única entidade regional aceita, fora da antiga sede carioca da FEB, pelo poder centralizador de Antônio Wantuil de Freitas, um homem se matou dentro do banheiro da instituição, em 2017.
São detalhes que incomodam muitos adeptos do Espiritismo brasileiro, mas se devem à natureza irregular dessa religião, que já comete desonestidade ao descumprir o respeito aos ensinamentos originais.
Os desvios doutrinários incluem a alegação de cidades espirituais concebidas sem fundamento científico (como Nosso Lar), a mania de prever acontecimentos determinados em datas futuras ("profecia" da data-limite) e o uso de nomes ilustres para mistificação religiosa ("psicografias").
Esses atos desonestos chamam uma multidão de espíritos inferiores, que, animados com a ideia de "livre-arbítrio" do Espiritismo brasileiro, se instalam nessa religião e dela não saem.
Daí as energias negativas que acontecem frequentemente, inclusive vindas do próprio Chico Xavier, associado à maldição na qual seus adeptos mais devotos acabam perdendo seus filhos, mortos em incidentes surgidos do nada.
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