Editora vende gato por lebre para promover Chico Xavier
O FALSO SÁBIO QUE DETURPOU O ESPIRITISMO E FOI PROMOVIDO COMO FALSO CRISTO DA DOUTRINA MISTIFICADORA.
O mercado literário que envolve o Espiritismo brasileiro é marcado pela hipocrisia.
Vendendo gato por lebre, a Editora Alto Astral, de propriedade do astrólogo João Bidu, tenta promover o "médium" Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier, como um pretenso misto de "sábio" e de "filantropo".
O novo volume, da série "O Que Aprendi Com", dedicado a ele, é uma manifestação de pura hipocrisia.
Ela investe na biografia adocicada, que promove Chico Xavier como uma "fada-madrinha" voltada ao mundo real e à gente grande, principalmente o público mais idoso.
Chico Xavier, que fez horrores contra o Espiritismo, autenticando fraudes de materialização, lançando vergonhosa literatura fake e defendendo que a ditadura militar estava construindo a "Pátria do Evangelho", é narrado de forma fantasiosa, sonhadora e exagerada.
Sua pretensa caridade, o Assistencialismo, nos mesmos moldes espetaculares mas pouco eficientes do que se vê hoje no Caldeirão do Huck, ou seja, muita ostentação e pouco resultado, é glorificada nesta narrativa.
Essa narrativa é claramente inspirada no "fabricante de santos", o inglês Malcolm Muggeridge, que fez o mesmo para promover a megera Madre Teresa de Calcutá, depois desmascarada pelo jornalista Christopher Hitchens e por pesquisadores sérios.
É um mito de pretenso filantropo que nunca realizou o progresso social que muitos lhe atribuem.
É uma estranha filantropia, que serve mais para promover idolatria religiosa. O povo pobre e/ou doente é apenas figurante desse espetáculo do deslumbramento e da promoção pessoal de um ídolo religioso.
É muita hipocrisia, ainda mais quando o volume sobre Chico Xavier é vendido, no site da Editora Alto Astral, é vendido na categoria "Cultura e Conhecimento", e não na Religiosidade.
O que a biografia adocicada não diz é que a obra literária de Chico Xavier é uma coleção de AFRONTAS VERGONHOSAS aos ensinamentos originais que a Doutrina Espírita francesa trouxe para a humanidade.
A obra de Chico Xavier é um engodo de pregações igrejistas, moralismo retrógrado e pedantismo pseudo-científico, vendido como se fosse "sabedoria genuína".
E sabemos que esses livros todos, além do material associado - como documentários, livros e revistas sobre o "médium" - , são feitos visando OBJETIVOS COMERCIAIS.
Visam alimentar os mercadores religiosos e de outras áreas parceiras que, sob o pretexto da "caridade", aumentam seus lucros com muita facilidade.
Essa "caridade" também desvia verbas públicas para parar nas contas pessoais das chamadas "lideranças espíritas".
E Chico Xavier não morreu pobre, era sustentado como se fosse um aristocrata britânico, que nunca tocou em dinheiro, mas, mesmo assim, viveu do bom e do melhor, ainda que sob o aparato da "simplicidade".
Além disso, Chico Xavier, quando esteve perto da morte, não foi jogado nos corredores do SUS, mas internado num bom hospital de Uberaba. Como é que o pessoal insiste em dizer que ele "morreu pobre"?
Evidentemente, ninguém encontrará o verdadeiro saber nessa revista sobre Chico Xavier.
Só as paixões religiosas, processo traiçoeiro de envolver as pessoas em tentações muito mais perigosas, por não se respaldarem nos apelos materiais do sexo, dinheiro e drogas, mas em apelos invisíveis e quase imperceptíveis da mistificação, é que investe em tais falácias.
É só ler, por exemplo, O Livro dos Médiuns e, em várias partes, comprovadamente se mostra o que REALMENTE é a obra "admirável" de Chico Xavier:
1) Textos empolados (enfeitados e prolixos);
2) Uso de nomes ilustres (como Humberto de Campos) para promover mistificação;
3) "Médium" submisso a espírito autoritário (Emmanuel), o que confirma baixa evolução espiritual;
4) Uso de "caridade" para promoção pessoal e influência na mistificação das pessoas;
5) Ideias contrárias à Doutrina Espírita, como conceber um mundo espiritual sem o menor fundamento científico;
6) Pretensão de sugerir datas precisas para acontecimentos futuros, em supostas profecias, prática que Allan Kardec define como própria de espíritos inferiores e zombeteiros.
Isso é apenas uma pequena amostra do que representa Chico Xavier, o que desmerece a adoração a ele e qualquer atribuição de sabedoria e superioridade espiritual.
Essa revista é apenas integrante de um mercado editorial hipócrita existente no Brasil, que não se compromete com o verdadeiro saber e que, por outro lado, ao publicar revistas sobre o fascismo, acabou promovendo a vitória eleitoral de Jair Bolsonaro, arrivista como foi Chico Xavier.
Esse mercado só quer mesmo é promover o lucro, o enriquecimento dos seus empresários às custas da burrice dos brasileiros médios e dos engodos que misturam meias-verdades, mistificação e mentiras para promover causas e personalidades retrógradas.
É por isso que o deturpador maior do Espiritismo, Chico Xavier, aparece nesse contexto, promovido com todo o bom-mocismo que alimenta seu mito, se esquecendo que ele, além de toda a trajetória lesa-doutrina que desenvolveu, ainda foi um reacionário dos mais convictos.
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