É mais fácil um camelo entrar numa agulha que um dito espírita no Céu



Os ditos espíritas buscam encurtar o caminho para o Céu.

Igrejeiros, eles se comportam como os escribas e fariseus tão reprovados por Jesus Cristo e que ganham representação exata até em Francisco Cândido Xavier.

O tão adorado Chico Xavier tinha extravagâncias e falsas modéstias que se encaixam no perfil negativo dos escribas e fariseus.

A falsa humildade, a linguagem empostada, a pretensa erudição combinada com falsa modéstia e fingida autocrítica. O envaidecimento religioso e o pretenso vínculo com a divindade também são outros aspectos negativos.

Os ditos espíritas, no Brasil, apesar do apetite católico a níveis de beatitude extrema, se gabam de serem seguidores do Espiritismo original do pedagogo Allan Kardec.

Traem o pedagogo lionês o tempo inteiro, e ainda se gabam de uma "fidelidade absoluta" que não só não existe neles, como há a atitude cínica de cobrá-la de outrem.

Quantas falsidades cometidas, sem o menor escrúpulo, usando o nome do Cristo.

E quantas falsidades usadas sob o véu da "simplicidade" e da "humildade", como se a desonestidade necessitasse apenas de grande soma de dinheiro.

Quanta hipocrisia não pode haver o suposto espiritualismo?

Quanta arrogância não pode haver por trás da tendenciosa renúncia dos bens materiais, mais para fazer vaidades pessoais ganharem foro divino do que expressar qualquer esboço de humildade?

É mais fácil um camelo entrar na cabeça de uma agulha. Ou talvez uma baleia gigante.

É mais fácil tudo isso do que o dito espírita entrar no Reino dos Céus.

O espírita brasileiro, vaidoso e presunçoso, ainda comete um cinismo quando lhe vê impossibilitado o acesso direto ao céu.

Ele costuma dizer: "Ah, não tem pressa. Na próxima vida quero ser missionário na África e só cuidar dos pobrezinhos".

Que vaidade não pode estar por trás de pretensões tão paternalistas!

Os "médiuns" como Chico Xavier e Divaldo Franco infectaram o Espiritismo com o vírus do envaidecimento enrustido.

Eles deram seu pior exemplo: deixaram de lado a função intermediária que um verdadeiro médium deveria ter e viraram o "centro das atenções".

Se corromperam pelo "culto à personalidade", e usaram a "caridade" mais para proteger suas vaidades e ambições pessoais do que para ajudar realmente o próximo.

E eles nunca praticaram caridade. Os "médiuns" é que pediam a seus fiéis que doassem mantimentos, roupas e outros objetos em desuso, e se promoviam com esta "filantropia" alheia, que já é fraca e muito medíocre em resultados sociais.

E essa autopromoção ainda vem carregada de ambições em alcançar a orbe celestial o menor tempo possível.

Pedem aos sofredores que aguentem o inferno de suas vidas com paciência, desperdiçando encarnações inteiras com desgraças acumuladas sem controle.

Para os outros, que se espere o caminho da evolução espiritual para uma ou duas encarnações depois.

Para eles, os "médiuns", espera-se o contrário: forçar a resignação e o respaldo público para a campanha pelo ingresso rápido desses ídolos ao "banquete dos puros".

E todo um teatro de humildade, mansuetude, paciência e misericórdia se travestem os pregadores desse Espiritismo catolicizado brasileiro, para criar um aparato de "luminosidade".

Enganam multidões inteiras, se livram de processos judiciais como falsos cristos montando calvários de mentira para suas encenações de via crucis com suas cruzes de plástico.

Mas não conseguem enganar os espíritos evoluídos, que podem ser misericordiosos, mas não são complacentes com o erro grave alheio.

Mesmo a roupagem religiosa não lhes engana, pois eles desconfiam dos falsos cristos e suas via crucis de mentirinha.

Fora dos limites materiais, os espíritos não se deixam enganar pela falsa luminosidade de Chico Xavier e quejandos, que só têm valor pleno nessa "caverna platônica" chamada Brasil.

É no Brasil onde são consideradas "autênticas" as sombras imaginárias da mente esperta de Chico Xavier, que alega serem "espíritos do além-túmulo".

Mas os espíritos que Chico disse evocar nem de longe se aproximaram dele. Fora da matéria, eles veem um oportunista a se promover por tragédias não obstante prematuras.

Além disso, Chico usava os mortos para fazer com que as opiniões pessoais do "médium", retrógradas, mistificadoras e reacionárias, fossem "menos pessoais".

Quantas farsas, quanta hipocrisia, quanta dissimulação.

É por isso que até mesmo os ricos da fortuna do dinheiro têm um retorno menos doloroso ao mundo espiritual, se comparado ao de um "médium".

Isso porque, por mais ganancioso, egoísta e abusivo foi o rico endinheirado, ele tem um mínimo de consciência de que, no além-túmulo, não terá a mesma moleza. Morre com uma preparação moral bem melhor, por ser mais cautelosa.

Já o "médium" é que sofre quando retorna ao mundo espiritual, porque ele, iludido com as glórias terrenas do prestígio religioso, acredita que receberá as recompensas do céu, já que renunciaram às recompensas materiais na Terra.

Ah, mas quanta ilusão se desfaz em pó quando "médiuns espíritas" retornam à "pátria espiritual".

Na "caverna" terrena do Brasil, os "médiuns" ingressaram no "reino dos puros". Mas, na verdade, eles foram rebaixados aos piores pecadores.

Eles são os mais desgraçados no além-túmulo, pela pressa que tinham em obter os tesouros e recompensas do Céu.

Daí que Chico Xavier, quando morreu, deve ter sentido um horror dos mais chocantes, porque viu que não estava autorizado a ingressar imediatamente no "banquete de Deus".

E, o que é pior, ele também não será o "missionário" de contos de fadas a cuidar de criancinhas famintas na Etiópia ou em Bangladesh.

Será o sofredor extremo que Chico pregava aos outros, aceitando desgraças acumuladas e agravadas sem controle, mas que não queria para si mesmo. Ele reprovava os argueiros dos olhos alheios, mas ignorava a trave de seu próprio olho.

É por isso que até mesmo magnatas são mais felizes ao morrerem, se comparados aos "médiuns espíritas". Por piores que fossem, os ricos do dinheiro na Terra não esperam que possam obter também as riquezas do Céu.

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