Em área "abençoada" pela Cidade da Luz, Boca do Rio tem escolas dominadas pelo tráfico

Um protesto estudantil ocorreu no último 29 de novembro em Salvador.

Foi no bairro do Imbuí, onde funciona a Educação para Jovens e Adultos do Colégio Estadual Professora Angelita Moreno.

A manifestação foi contrária ao plano do Governo da Bahia de extinguir o turno da noite na instituição, complicando a vida de muita gente que só pode estudar à noite.

O dado que chama a atenção é que a possibilidade de deslocar os alunos para escolas situadas na Boca do Rio, bairro vizinho ao Imbuí, é rejeitada pelos estudantes.

Eles afirmam que as escolas da Boca do Rio sofrem com o domínio do tráfico, que promove rivalidades entre as instituições localizadas nesse bairro.

Além disso, o ingresso de novos alunos pode gerar uma situação ainda mais hostil, principalmente quando ocorrências criminais acontecem até mesmo em plena luz do dia.

A Boca do Rio se situa no entorno que sofre a influência da Cidade da Luz, instituição "espírita" sustentada pelo extravagante "médium" José Medrado.

Medrado construiu sua instituição de maneira irregular - é a chamada "invasão do colarinho branco" - tem um patrimônio estranhamente maior que o que sugere um modesto funcionário público e é acusado de explorar menores.

Medrado também é associado à pictopsicografia fake, na qual os estilos de "diferentes pinturas" é apenas um, o do suposto médium, que não tem o cuidado sequer de diferir as assinaturas, usando em todas as pinturas a sua caligrafia pessoal.

Além disso, Medrado - que tem programa "espírita" na Rádio Metrópole FM, do arrivista Mário Kertèsz - , em suas palestras nas terças, na Cidade da Luz, costuma fazer piadas preconceituosas contra mulheres louras ou pessoas gordas.

Tudo isso já influi nas más energias da Boca do Rio, próxima a Pituaçu - onde fica a instituição - , região que custa a se progredir em Salvador.

Com uma influência negativa que vai até a área do antigo Centro de Convenções, o bairro sofre com a miséria e a ocorrência frequente de assaltos, não só durante a noite, mas em horários de menor movimento no período diurno.

E, nas escolas, a ação criminal já causou incidentes até mesmo de manhã, como uma tentativa de atentado que causou tumulto nesses estabelecimentos.

Próximo do entorno da Boca do Rio, outra influência negativa vem do "centro espírita" Paulo e Estevão, em Amaralina, que se torna uma antena ruim que estimula a violência.

Afinal, é em seu entorno que se situam três bairros muito violentos na capital baiana: Nordeste de Amaralina, Vale das Pedrinhas e Santa Cruz.

No Nordeste, mais próximo do Centro Paulo e Estevão, os criminosos chegaram a proibir que moradores fizessem denúncias nos postos policiais da região.

Lembremos que essa associação entre "centros espíritas" e más energias assusta muita gente, que acha "um absurdo" tal constatação.

No entanto, o Espiritismo brasileiro é desonesto, traindo os ensinamentos espíritas originais, trocados pelo igrejismo medieval, embora haja o discurso que finge "fidelidade absoluta" aos postulados originais.

Essa desonestidade influi nas energias negativas, de maneira bastante intensa que é impossível afastar os espíritos inferiores com um simulacro de mansuetude e simplicidade.

Pelo contrário, espíritos traiçoeiros são os que mais se sentem atraídos por essa esfera "suave", que lembra o tempo em que eles ainda não eram vingativos.

Isso ocorre de tal forma que a dita "canção espírita" atrai mais espíritos negativos do que o heavy metal, que as chamadas "almas trevosas" definem como gozação feita a estas.

A desonestidade do Espiritismo brasileiro a deixa mais vulnerável às más influências e acaba se tornando uma antena infectada que influi nos bairros onde localizam suas instituições.