"Protegida" pela "Cidade da Luz", Boca do Rio, em Salvador, sofre intensa violência


ESCOLA ESTADUAL GEORGINA RAMOS DA SILVA, EM SALVADOR, ONDE BANDIDOS INVADIRAM E DERAM TIROS PARA O ALTO.

Pouco mais de quatro meses após uma professora ser assassinada em plena manhã (foi em 08 de março), mais um incidente ocorreu no bairro da Boca do Rio, em Salvador.

Na Escola Estadual Georgina Ramos da Silva, três bandidos invadiram o pátio de entrada e deram tiros para o alto, assustando pais, professores, funcionários e alunos.

Foi por volta de sete horas do dia 20 de julho último, e as aulas foram suspensas naquele dia. O turno matutino também teve aulas canceladas por tempo indeterminado.

A Boca do Rio é um dos redutos de violência que ocorrem em áreas "protegidas" por instituições ditas espíritas.

No caso, a instituição é a Cidade da Luz, comandada pelo "médium" José Medrado e localizada próxima, em Pituaçu, bairro também bastante perigoso a ponto de assaltantes "fazerem plantão" no ponto próximo à instituição, durante as palestras do "médium" nas noites de terça-feira.

O Nordeste de Amaralina, uma das regiões mais violentas de Salvador - e conurbada com os igualmente violentos Santa Cruz e Vale das Pedrinhas - , fica nas proximidades de outra instituição, o Centro Espírita Paulo e Estêvão, localizado "aos pés" do Nordeste.

Em várias cidades do país, bairros que se tornam redutos de violência extrema se situam em áreas onde ficam os tais "centros espíritas".

E aí os espíritas brasileiros argumentam: "Ora, o hospital tem que ficar no lugar onde tem a doença, certo?".

Tudo bem, se isso realmente fizesse sentido. Porque a localização desses supostos hospitais da alma em nada contribuiu para a melhoria energética desses lugares e, se eles pioraram consideravelmente, algo está errado com as energias do Espiritismo brasileiro.

A doutrina é a única que trai os ensinamentos originais de seu precursor, Allan Kardec, trazendo para os brasileiros um conteúdo muito diferente do que se vê em obras como O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns.

Portanto, é a única religião que comete desonestidade doutrinária, fingindo seguir Kardec mas inserindo conceitos estranhos, mais típicos do Catolicismo jesuíta e medieval que prevaleceu no Brasil durante os séculos 16, 17 e 18.

Isso influi nas energias negativas de uma religião que acaba trazendo, "sem querer", infortúnios para boa parte de seus assistidos.

Daí a violência que, em vez de ser resolvida com a instalação de instituições "espíritas", se torna cada vez mais grave, devido à baixa sintonia espiritual trazida por uma doutrina que defende um moralismo punitivista e fala em livre arbítrio. A bandidagem agradece.

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